sexta-feira, 30 de julho de 2010

Everybody loves lolcats!


E foi o que disse Penny, a loira do seriado The Big Bang Theory (muito engraçado; altamente recomendado), quando Sheldom se queixa do e-mail que ela o enviou com fotos de teor equivalente a esta que encabeça o post.

Fala sério! É muito engraçado. Gatos são criaturas expressivas e de "personalidade" forte. Quem já teve um em casa sabe do que eu estou falando.

Minha irmã e minha mãe gostam muito de gatos e a gente sempre criou algum. O último e um dos mais queridos foi nosso gato laranja (tipo Garfield) carinhosamente chamado de Leopoldo. Eu não gostava tanto assim do nome, então o chamava simplesmente de Gato. Como ele não atendia nem por um nem por outro, não fazia diferença.

Ele definitivamente era um lolcat. Uma das coisas mais marcantes que ele fazia (fora comer e dormir) era derramar a água do pote depois de matar a sede. É o seguinte. Como todo gato, o nosso gato escolhia o que queria fazer, quando queria fazer e o jeito que queria fazer. Beber água estava entre essas atividades e era exercida, inclusive, de forma muito específica. O Gato só bebia água num potinho (não era bem um potinho; era uma base de ovo de páscoa), colocado cheio em cima da pia do banheiro da minha mãe, com água retirada daquela torneira.

O curioso é que, saciada a sede, ele se levantava, ficava sentado em frente ao potinho e derramava o resto da água na pia! E era de uma forma bem aristocrática. Tipo, sem movimentos bruscos ou coisa parecida. E ele só ia embora quando derramava mesmo. Era engraçado. Eu lembro que via aquilo e pensava: "Caraca, isso dava um comercial de combate contra a dengue muito show!".

O Gato se foi e deixou saudade.

E o lolcat da foto acima é para celebrar a sexta-feira, provavelmente o dia mais querido por todos, seres humanos e gatos.

E lol significa laugh out loud.

Falou.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

21 Gramas


Filmes que recomendo: 21 Gramas. Muito bom. Dizem que é esta a massa perdida pelo corpo no momento da morte. Dizem também que é esta a massa do nosso espírito. Faz sentido? Para mim faz, independente de ser esse o valor exato.

Assistam. É legal. O mesmo tema (a massa perdida pelo corpo no momento da morte) foi abordado pelo Dan Brown no livro O Símbolo Perdido.

Falou.

Madi! Bolo!




Crianças realmente sabem o que querem.
Rebeca, sábado passado, estava aqui em casa juntamente com toda a família. Depois de comer vários pedaços de bolo, ainda não satisfeita, ela pede para cada um presente na sala mais um pedaço do tal bolo (pede da forma que é possível para uma criança de 2 anos). Como ninguém a atendeu (sua mãe achava que ela já tinha comido bolo demais), Rebeca deixa a sala, adentra meu quarto e sem pestanejar diz: "Madi! Bolo!".

Muito bonitinho. Não resisti e a acompanhei até a cozinha para lhe dar um pedaço do tão sonhado bolo. Infelizmente fomos interceptados pela Dani, mãe da Rebeca, que nos impediu de chegar ao nosso objetivo.

Sacanagem com a Bebé.

Falou.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Rebeca de novo


Outro fato curioso sobre a Rebeca, minha sobrinha "por adoção", e sobre crianças em geral.

Segunda-feira da semana passada, estava ela lá em casa passando o dia. Certa hora vem a Rebeca de fininho até meu quarto e vai entrando toda desconfiada (é engraçado isso). Ela chega e me vê mexendo no meu violão. Eu coloco o mesmo deitado sobre a cama e a convido a tocar nele. Ela se aproxima e faz menção de que quer subir na cama. Eu a coloco sentada na cama, de frente para o violão e começo a tocar nas cordas para ela ver que elas fazem som e tal.

Aos poucos ela foi tocando em cada uma, em duas ao mesmo tempo, em todas, às vezes batendo, às vezes puxando, enfim, experimentando tudo de todas as formas, como é típico de toda criança.

O legal da história foi ver que, em determinado momento, ela começou a tocar as cordas com uma frequência tal que se podia até detectar um ritmo. Não havia uma melodia, mas havia ritmo. Ao mesmo tempo, ela balançava a cabeça e o corpo de um lado para o outro, seguindo a música que ela tocava, e ainda balbuciando palavras (que eu não entendi) como se cantasse.

Eu olhei e pensei: "fantástico!". A Rebeca, criança de apenas 2 anos, já possui de forma inata a semente musical. Os sons, ritmos e melodias do mundo já estão presentes nela e se mostram toda vez que têm chance.

Não quero dizer que ela será uma super musicista ou que tem um dom especial para música. Pode ser que tenha. Mas o interessante foi ver como a música faz parte de nossa essência. Ali, na Rebeca, é bem fácil de ver isso, pois, sendo uma criança, ela age de forma muito mais livre, espontânea, natural e em contato com a essência do que nós, seres "maduros".

Ela não precisou de aulas de violão, canto ou dança para fazer o que fez. Aquilo tudo já existia dentro dela. Ela só precisou expressar.

Posso ter presenciado a primeira composição de Rebeca Achilles! Quem sabe...

Falou.
Garota Elíptica, como não sei se vou falar contigo hoje, boa viagem.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Dream Bike: Factor 001


O que aconteceria se engenheiros de carros de Fórmula 1 projetassem uma bicicleta? Provavelmente o resultado seria algo como a Factor 001. Olha que pintura:




Segundo o site www.extravaganzi.com ela pesa 7,4 kg. A julgar pela tecnologia existente, pode ficar bemmmmmm... mais leve. Ficou interessante a idéia de se colocar freios a disco numa Road Bike. Não é uma idéia viável no meio competitivo do ciclismo de estrada e tampouco o conceito é utilizado na prática, salvo para algumas bicicletas de Ciclocross (mistura de Road Bike com Mountain Bike).

Mas, para uma bike conceito, ficou bacana.

O que há de mais high tech nela é um computador integrado à estrutura do guidão/mesa que forneceria dados sobre o desempenho do atleta. O design do quadro também parece inovador, especialmente a parte traseira, com o tubo do selim invadido pela roda. O material empregado - carbono - e a idéia de um canote integrado também já são conhecidos, mas a forma de projetar e o modo de construção desses componentes provavelmente farão diferença no comportamento da bike, uma vez que foram empregadas as mesmas técnicas utilizadas para projetar componentes destinados à Fórmula 1.

Só vão produzir, segundo o site, 100 unidades. Item de colecionador...

Dream Bike number 1!

Falou.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Rebeca


Rebeca atualmente é o "passatempo" favorito da minha mãe (é claro que não é só isso). Ela é a neta "torta" da minha mãe. Depois explico a relação de parentesco.

Rebeca é uma graça. Ela completa 2 anos hoje e, por conincidência, estava lá em casa passando um tempo. Mas esse post não é para falar propriamente sobre ela, mas de uma coisa linda que toda criança possui e que deve ser respeitada por todo ser humano "maduro".

Vou contar uma história verdadeira para ilustrar o que quero dizer.

No Natal passado, estávamos a família inteira reunida na casa da minha irmã e Rebeca estava lá. Ela tinha, na época, 1 ano e 5 meses. Ela é louca pela minha irmã (sua madrinha), pela minha mãe (sua avó "por adoção"), pela própria mãe (cunhada da minha irmã) e pela avó de sangue. Naturalmente ela se sente muito à vontade com elas. O mesmo não pode ser dito sobre a relação dela comigo, meus outros irmãos e meu pai, que não somos estranhos, mas não estamos tão presentes quanto a mulherada aqui citada. De qualquer forma, numa reunião familiar, por exemplo, passado algum tempo conosco, ela já se habitua e se solta, ficando claro, no entanto, que, tendo de escolher, as quatro aqui mencionadas são as preferidas.

O fato curioso é o seguinte: no Natal, aliás, na véspera de Natal, eu estava sentado no tapete da sala da casa da minha irmã brincando com a Rebeca. Tínhamos um brinquedo de montar em forma de palhaço que nos mantinha ocupados por algum tempo e os controles da televisão, dvd e tv a cabo (que ela adorava mexer) com os quais igualmente nos divertíamos (a primeira pessoa do plural é só pra contar a história, pois, na verdade, ela estava se divertindo enquanto eu só assessorava. Os brinquedos não me faziam diferença. Minha diversão era ver a alegria dela).

Em certo momento, a Rebeca se levanta do chão, vem em minha direção sorrindo e me dá um abraço... Eu fiquei quase sem reação no momento. Depois ela voltou a brincar e eu fiquei ali parado, admirado com o que aconteceu.

Esse abraço parece uma coisa simples e realmente é, mas, ao mesmo tempo, é algo extremamente significativo. Não para ela, para quem aquilo foi só uma demonstração de carinho e alegria (igual a qualquer outra), e sim para mim, ser humano formado, teoricamente vivido e maduro, mas que nunca havia presenciado tanta pureza num gesto tão simples.

Minha admiração decorreu do seguinte: eu não sou um dos favoritos dela, não sou um dos que tem mais contato nem estou toda hora no mesmo ambiente que ela. Ela não me deve nada, absolutamente nada. Eu nunca sequer precisei cuidar dela. Adoro aquela criança, sem dúvida, mas para ela eu provavelmente sou só mais um. A beleza do momento está no fato de que a satisfação, alegria e contentamento por ela demonstrados com aquele abraço foram sentimentos puros e livres de qualquer julgamento ou preconceito. Foram sentimentos expressados sem qualquer espécie de limitação em face de seu destinatário, no caso, eu. Ela agiu sem qualquer interesse, sem querer fazer média ou coisa do tipo. Ela simplesmente estava feliz por estar ali e por estar comigo (a pessoa presente naquele momento) e decidiu celebrar isso com um abraço. Simples, tanto quanto profundo.

Quantas vezes queremos fazer algo semelhante com alguém e não vamos em frente simplesmente porque algo nos impede, não deixa. Quantas vezes deixamos de expressar alguma coisa porque a mente não deixa... É... A mente... Trazendo inúmeros pensamentos de um passado que não volta mais e preocupada com um futuro que não se sabe se vai acontecer... A mente atrapalha o momento, embaça, nos faz questionar o óbvio e nos impede de sermos inteiros, de nos expressarmos com liberdade tal qual uma criança.

Uma criança não está assim tão amarrada como nós, adultos supostamente maduros. Ela consegue ser verdadeiramente espontânea. Ela consegue aproveitar o momento e só ele, sem qualquer preconceito, ou prévio conceito, mundano.

Foi o que aconteceu com a Rebeca. Ela não possui (ainda) qualquer memória passada ou temor de consequência futura que a impeça de ser ela mesma e agir conectada com sua essência, atuando na vida de forma verdadeiramente livre.

Esse gesto, pra mim, foi uma lição de vida. E me emocionou, especialmente depois que percebi o que ele representava.

Uma criança é o que é, senhoras e senhores, diferente de nós que muitas vezes somos (ou melhor, tentamos ser) o que queremos ser ou o que achamos que devemos ser. Crianças são espontâneas. Simples assim. Deixem-nas ser.

Falou. E parabéns para a Bebé.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Michael KDM 100

E para finalizar as postagens de hoje, uma foto do meu piano. É um Michael KDM 100 de 88 teclas e alguns efeitos. Meu xodó. Depois de comprar é que me dei conta de que meu primeiro violão também foi um Michael. Bons instrumentos. No caso do violão, boa acústica e boa pegada no braço. No caso do piano, ele faz o que tem que fazer. Não tem muito o que falar, pois é elétrico, então não desafina ou apresenta qualquer outra manha. Gosto em especial do fato de as teclas tentarem simular o mesmo peso das teclas de um piano comum não-elétrico. Ainda é diferente, mas vale o esforço.

Adoro esse piano. O som ainda não se compara ao de um piano de verdade, mas é legal.

Qualquer dia posto a música que compus nele. Minha primeira. Tem até nome, mas fica pra depois.

Falou.

Música de Câmara



Já contei que faço parte do grupo de Música de Câmara da escola Viva Música Viva? Como não lembro, fica dito que o componho. Atualmente estamos ensaiando GreensLeaves, uma música medieval de autoria desconhecida. Nessa música especificamente temos um piano (eu), um órgão com som de harpa (fulano) e uma flauta (fulana). Depois pergunto se posso colocar o nome deles e aí escrevo aqui.

Mas esse post não é para falar do grupo ou das músicas que ensaiamos. Esse post é para dizer que eu não tenho a mínima idéia do que é música de câmara!! Isso é um absurdo! E olha que eu estou gostando do estilo! Já tentei descobrir o que é e até agora nada...

Bom, ontem estávamos eu e a Garota Elíptica na Livraria Cultura passando um tempo, quando ela vira pra mim e diz: "tu viu o que tem ali naquela prateleira?". Ao olhar, minhas entranhas se reviraram de emoção, meus lábios ressecaram, meus olhos marejaram, meus pelos eriçaram... Rs. Que p... exagero, hein! Tô brincando. Mas qual não foi minha surpresa ao me deparar com um livro enorme, com mais ou menos 8 ou 9 cm de espessura, no qual estava escrito Manual da Música de Câmara.

Eu pensei: "caramba, é agora que tiro minha dúvida". Abri o livro ansioso por achar um conceito ou definição e logo nas primeiras páginas encontro: "a música de câmara é .... bla, bla, bla, bla, bla, ble, ble, ble " ponto final... Não entendi nada. O cara falou um monte e não disse nada... Ou eu não estava com paciência o suficiente para tentar entender, mas o fato é que fechei o livro com mais dúvidas do que tinha quando o abri.

Só o que compreendi é que a música de câmara é apenas instrumental; que necessita de no mínimo 2 e no máximo 10 instrumentos tocando; e que um piano tocando sozinho não configura música de câmara... Hein!? É, ele só mencionou o piano nessa parte. Fiquei contrariado, mas tudo bem. Um dia escrevo o MEU Manual da Música de Câmara! E vai ser só para piano!! Rs.... Brincadeira... ou não.

Falou.

12 Horas do Crato


Competição disputada no dia 03 e 04 de julho. Categoria da qual participei: quarteto masculino. Resultado: campeões. Até ouvi alguém falando em quarteto fantástico. Exagero, mas foi legal ouvir o comentário.

A prova consistiu em correr por 12 horas num circuito de 8,880 km. Como éramos 4 pessoas, revezávamos as voltas, com exceção do nosso capitão, Diego, que teve que correr três voltas após a largada. Faz parte das regras.

O quarteto foi formado por mim, Diego, Tiago e Gilberto. Nessa competição, representamos a equipe Mota Ciclo de Mountain Bike. Os três fazem parte da elite do ciclismo cearense. Eu ainda estou tentando chegar nesse nível.

De qualquer forma, a equipe, sob o comando do Júnior Cabeção, funcionou bem e tivemos um entrosamento muito bom, mesmo nunca tendo treinado juntos. Foi legal. Fiquei feliz em ajudar nessa vitória.

Falou. Depois posto umas fotos.