segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Piocerá 2011


Foi muito legal participar da competição apesar de sua organização, como sempre, deixar a desejar. Dessa vez não foram as etapas, ou as marcações das trilhas ou os pontos de apoio. O problema foram os deslocamentos de uma etapa para outra. Foda....

Bom, pequeno histórico das etapas:

Primeira Etapa: Teresina - União. Etapa rápida e um pouco tensa no começo. O caminhão demorou a chegar com nossas bikes e isso estressou um pouco. Distância: aproximadamente 60km, fora o deslocamento do fim da especial até o fim da etapa propriamente dita. Acompanhei o pelotão principal de perto por uns 35km, mais ou menos, até que comecei a sentir dor na lombar e fazer força ficou muito difícil. Dica: não altere o bike fit antes de uma competição.

Segunda Etapa: Barreirinhas - Tutoia. Etapa rápida novamente, apesar de ser na praia. Depois de uma viagem de barco de 3hs, largamos na areia frouxa empurrando a bike até o solo mais duro. Montei na bike, mas nesse ponto o pelotão principal já tomava distãncia. Iniciei a perseguição. Alguns tentaram vir atrás de mim, mas não conseguiram. Passei de alguns mais a frente e fiz um pequeno pelotão com o Zelito e outro cara que eu não conhecia. O cara não ajudou tanto e acabamos sendo alcançados por um pelotão maior que vinha de trás. Fiquei com eles, mas, já terminando o trecho arenoso, a corrente quebrou. Consertei, voltei à corrida, mas a corrente quebrou de novo. Consertei mais uma vez, mas a corrente quebrou novamente e dessa vez levou o cãmbio traseiro junto, Fim de prova. Não terminei e fui penalizado. Dica: não custa fazer uma fezinha antes da prova e, caso o câmbio quebre, coloque a corrente só no cassete e nas coroas, fora do passador. Só vim pensar nisso quando era tarde demais.

Terceira Etapa: Cocal - Viçosa. Etapa de subida. Larguei de novo com o pelotão, mas, depois de de 12km comecei a passar mal. Tive uma "coisa" chamada reflexo vaso vagal. Foda. Uma tolice causada pela displicência de não ir ao banheiro antes da prova. Resultado: me senti tonto, com sono e o batimento cardíaco não subia nem tomando susto! Em consequencia não dava para andar rápido. Dica: sempre vá ao banheiro antes da prova.

Quarta Etapa: Senador Sá - Jijoca. Etapa rápida. Andei bem na prova, apesar de largar atrás porque, novamente, o caminhão atrasou e as bikes chegaram tarde. Muita areia batida e molhada. Minha média de velocidade foi de 28,05km/h. Nada mal, considerando uma etapa com areia (meu pior terreno). Dica: nessa etapa tudo correu bem. Nada específico para recomendar.

Algumas fotos minhas durante a prova, tiradas pela organização

Etapa 4

Etapa 2
É isso aí. Post rápido, porque estou doente.

Falou.


segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Mulheres e Boates...


Mulheres gostam de dançar. Na verdade, todo mundo gosta de dançar. No entanto mulheres tem alguma coisa com a história de sair para dançar ou sair pra "balada" que é meio estranha. Até hoje, por falar nisso, me pergunto onde é essa "balada", mas ninguém nunca me disse...

Bom, sexta-feira passada fomos eu a Garota Elíptica para a festa de aniversário de uma colega nossa lá do trabalho. Muito animada a festa. Certa hora, após o jantar e o tradicional "parabéns a você", o DJ começou a tocar, as pessoas começaram a se aproximar da pista de dança (inclusive eu e a Garota Elíptica) e o resto vocês podem imaginar. Foi uma noite excelente.

O que me chamou a atenção em certo momento da festa é que havia 2 ou 3 casais um pouco mais afastados que estavam parados só olhando todos dançarem. O que me chamou a atenção em dobro foi a cara das namoradas! Caraca... Sabe aquela cara de "eu quero fazer isso, mas esse banana com quem eu saio não gosta"... Eu sei bem como é essa cara, porque já a vi antes, numa época muito, muito distante, na qual eu achava que não gostava de boates e coisas do gênero.

A cara das meninas me fez refletir sobre algumas coisas. A primeira é que todas as mulheres gostam de dançar, como disse antes. Existem aquelas que realmente sabem dançar (como a Garota Elíptica) e aquelas que, mesmo não sabendo nada específico sobre o assunto, querem participar da tal da "balada", marcando presença na pista, saindo em fotos, etc... A segunda coisa é que esse gostar muitas vezes é meio exagerado. Já vi acontecer, inclusive. A menina tá louca pra sair pra um lugar que é super badalado e tal. Todo mundo vai e quando chega, fica lá a criatura encostada no canto, murcha... No outro dia tá espalhando pra todo mundo que foi pra tal lugar e que foi super legal, que chegou não sei que horas em casa, etc... Na época do colégio isso é bem comum. É como se o objetivo de sair pra "balada" não fosse curtir a "balada" e sim contar, no dia seguinte, que tinha ido pra "balada" (a reiteração da palavra balada é proposital). Isso que eu acabei de escrever, by the way, é a coisa estranha a que me referi anteriormente...

Inócuo, é ou não é? E a mesma pessoa muitas vezes não suporta ficar em casa sexta ou sábado à noite... Não sei o que é pior: sair de casa pra gastar dinheiro e não se divertir ou ficar em casa sem fazer nada... As duas opções não são lá muito atrativas, mas, fala sério: se é pra sair, pelo amor de Deus, divirta-se! Não importa se essa diversão é conversar, dançar, beber (sem exageros, por favor), contar piada, ver um filme, falar mal da vida alheia, etc. Apenas divirta-se. É bem simples, na verdade...

Isso me remete às meninas do aniversário. Elas estavam lá com a cara que já descrevi e, obviamente, nem um pouco contentes com a própria situação. O que fazer? Os namorados não "gostam" de dançar, elas não querem deixar os caras sozinhos! Simples: transforme a situação você, garota cujo namorado não quer dançar. Convida ele pra ficar mais perto da pista, perto de você e de amigos em comum (esquece esse negócio de formar um círculo, que é muito escroto!). Deixa o cara à vontade, sem a pressão de ter que fazer isso ou aquilo. Ou então não vai dançar! Puxa conversa, curte a música só ouvindo, vai se agarrar com o cara, sei lá...

E você, Mané que acha que não gosta de dançar, pára de se preocupar! Não precisa ser um Fred Astaire! Basta ficar ali perto da respectiva, meio que balizando, tentando acompanhar, mexendo um pouco o corpo... Permita-se uma diversão um pouco mais dinâmica! Sem esquecer de deixar espaço pra gata de forma que ela se sinta propriamente na "balada". E o principal: não dê importância ao que os outros pensam de você, ou para o que você mesmo pensa de você ou para o que você acha que os outros pensam de você...

Dançar é legal. Não dançar também. Conversar é legal. Não conversar também. Sair de casa é legal. Não sair de casa também. Qualquer coisa é legal, se você está presente com as pessoas certas... Ainda não sei onde é a tal "balada", mas sei que ela não depende do lugar onde acontece, mas sim daqueles que a frequentam.

Falou.

P.S.: Our moose friend had the best party!