terça-feira, 20 de março de 2012

Ou a gente se cuida, ou acabam cuidando da gente...


Eu não tenho base científica para afirmar com certeza o que vou dizer agora. É só uma impressão. Uma impresão forte, mas meramente uma impressão.

Diante de alguns fatos ocorridos nos últimos meses, me passou pela cabeça o seguinte: será que o mundo, a natureza, a vida propriamente dita (tomada aqui no sentido de coletividade universal, envolvendo todo e qualquer ser vivo) por acaso está exercendo um plano de contenção contra os seres humanos?

Parece uma teoria conspiratória muito doida, eu sei. Mas é que não pude deixar de refletir sobre isso diante do que venho presenciando ultimamente.

Minha sobrinha, Cecília, faleceu com seis meses de vida. Ela sequer nasceu um bebê viável. Fizemos de tudo para mantê-la viva, mas não foi o suficiente. A filha de uma amiga de uma amiga minha (filha da M., amiga da R.) teve febre certo dia, foi levada para o hospital e descobrem que a criança tem leucemia mieloide, que é um tipo bem escroto dessa doença. Uma amiga da minha irmã, como ela, também perdeu a primeira filha, ou filho, não lembro bem.

Todos os pais e mães envolvidos, até onde sei, são saudáveis. Considerando que tudo no mundo está conectado e que nosso planeta (quiçá o Universo) é um sistema fechado (no sentido de que nada aqui simplesmente some ou aparece, tudo se transforma em algo, o que reforça a idéia de conexão que mencionei), me pergunto se a Terra ou a Mãe Natureza sente que o ser-humano é uma espécie um tanto quanto perigosa para a saúde do todo e que ele cresce em número de forma desordenada. Me pergunto se a Mãe Natureza já percebeu que chegará um momento em que ela simplesmente não suportará a demanda e está, de alguma forma e por seus próprios meios, "cuidando" desse problema.

Reforçando essa idéia, percebe-se na sociedade hoje que a constituição de uma família não é mais uma prioridade ou um objetivo tão forte quanto outros. O ser-humano anda mais ligado em outras coisas e ter esposa e filhos deixou de ser o ápice da felicidade e realização humana.

Isso é uma mudança de mentalidade. E daí pergunto: será que foi só nossa cultura que modificou isso? Será que a mudança na própria cultura não foi desencadeada por algum processo natural que visava dar um freio na superpopulação? Mais eficiente do que matar uma cria é simplesmente não tê-la. Mais eficiente do que decidir não ter um filho é simplesmente não o querer ao ponto de sequer cogitar-se a possibilidade de se engravidar...

Um processo semelhante talvez aconteça com outras espécies, mas com o ser-humano faria mais sentido por ser a mais danosa, a que mais degrada...

Tudo isso pode ser também meramente fruto de uma fértil imaginação. Ou de uma desocupada imaginação... Rsrsrs. Ou pode ser que agora eu estou tendo contato com pessoas que tem filhos e só agora, consequentemente, estou me dando conta de que certas coisas acontecem (crianças falecendo ou nascendo com dificuldades...).

Enfim... O Universo é grande o suficiente pra caber até uma teoria doida como essa minha. Mas, nunca se sabe.... E como esse blog me serve apenas para descarregar a mente, não podia deixar de colocar isso aqui.

É isso.
Falou.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Nada é impossível mesmo...



Inclusive magoar quem você ama. Foda. Fiz uma besteira domingo passado da qual não faço a mínima idéia de quando vou me recuperar. Decepcionei uma amiga. Aliás, amiga é pouco para definir o laço afetivo entre ela e eu. A palavra mais adequada seria irmã mesmo. E tampouco sei quando ela vai se recuperar.

Tantas buscas, tantos trabalhos de autoconhecimento, tanta pesquisa em busca do "ser", tanta alegria em viver as novidades da vida que levo hoje em dia e, de repente, uma bomba atômica explode na minha cabeça e devasta tudo, deixando apenas a mesma criança assustada de outrora. A mesma criança com o sonho de não errar.

Criança burra, hein! Não errar é não ser humano. E, tendo ou não feito tal escolha, sou humano. E erro demais... Em excesso até. Muito chato esse negócio de cometer erros. Gosto dessa brincadeira não.

Confesso que lidar com esse erro tem sido uma experiência interessante. Não achei que fosse capaz de conviver com esse tipo de dor. Sempre me deixei levar por essa mesma dor e sempre acabava cometendo mais erros. Dessa vez, ao menos isso está diferente.

Mas a vida continua. A gente erra, aprende e segue em frente.

Falou.