quarta-feira, 22 de maio de 2013

Ivy








reInVention

And then I saw her...
I didn´t know where she was
I didn´t know when she got there
I didn´t know anything about her
I still don´t know anything about her
I just don´t know her
But I know that knowing is something that comes with time
And I have time for that
I like to spend time with that
I like to spend time with her
I like to be with her
I like to know her
I like to see her
I like to feel her
I like her
I Her

How much?
Does it really matters?
Like, love, care... those are something that is not to be measured...


"Reinvention: can be innovative and involve major breakthroughs, or it can be as simple as providing an improvement."







quarta-feira, 8 de maio de 2013

O Abraço.






Em algum lugar por aqui, já fiz referência a como a mente atrapalha ou pode atrapalhar o momento presente, a espontaneidade e a verdade daquilo que se sente.

Mente, ego, identificações, não necessariamente nessa ordem, são elementos que, uma vez relacionados, ditam, no sentido mais ditatorial do verbo, o nosso comportamento diante da vida e do próximo (não sempre, mas muitas vezes).

A minha mente mente muito... Rsrsrs... Brincadeira. Ela gosta de zoar com a minha cara de vez em quando, mas seu principal defeito/atributo/qualidade é o fato de pensar em excesso e não o fato de me contar mentiras.

Nos últimos dias, essa mente trabalhosa tentou me enganar. Tentou, mas ficou apenas na tentativa, pois ela não foi capaz de afastar, ludibriar ou transformar a sinceridade emocional trocada através de um singular abraço acolá.

E falar qualquer coisa a mais sobre isso seria dar pano para essa mesma mente ir longe demais num assunto para o qual a proximidade detém a melhor explicação.

Então, é isso.


terça-feira, 7 de maio de 2013

Ironman 3





Donc... Assisti Homem de Ferro 3 ou Ironman 3. Não conheço a história da personagem nos quadrinhos. Na verdade, o herói Homem de Ferro passou a ter relevância para mim a partir do primeiro filme da série.

Aliás, acho que é assim para muita gente. Robert Downey Junior, como Tony Stark, deu à personagem a personalidade de que ele precisava. O resultado do primeiro filme foi fantástico: o herói não parecia um herói (o que faz sucesso, hoje em dia), a armadura (irada, diga-se de passagem) tinha um "quê" de verossímil e o homem dentro da máscara foi mostrado como mais importante do que a máscara por si só. 

No primeiro filme, todos esperavam ansiosamente por ver a armadura (haja vista a tecnologia que se tem hoje em dia no campo da computação gráfica), mas, ao fim, ela passou quase despercebida, pois o humano Tony Stark foi mais relevante, relegando o Homem de Ferro à posição de cereja do bolo.

O segundo filme trata de fixar a criatura Homem de Ferro como um herói de fato. Mostra o ego de Tony Stark dando lugar a algo maior e melhor, algo que envolve nada mais nada menos do que o mundo, preparando a personagem para o primeiro filme dos Vingadores (The Avengers). 

Nos Vingadores, o Homem de Ferro é um herói. No melhor estilo história em quadrinhos, ele é um herói. Tony Stark ainda é mais relevante, mas a criatura de metal recebe mais atenção.

No Homem de Ferro 3, a meu ver, quiseram deixar claro que criador e criatura são distintos e que, apesar do aparente poder que este confere àquele, é a criatura que precisa do criador e não o contrário. 

Durante o filme inteiro, a principal armadura utilizada por Tony Stark, a Mark 42, apresenta-se defeituosa e sempre precisando de aperfeiçoamentos. Ela nunca está inteira, perfeita e acabada. Ela é mostrada, mais do que nunca, como um mero instrumento, uma ferramenta, nas mãos da personagem principal, representada por Robert Downy Junior. Sem ele, ela está sempre desmontada, partida, incompleta.


A separação entre homem e máquina realmente me parece a principal intenção do filme. Neste, aparecem 36 armaduras diferentes, todas criadas por Tony Stark (presumo esse número, porque a mais nova chama-se Mark 42 e porque acho que 6 foram destruídas no ataque terrorista sobre a mansão). Este, por sua vez, não se identifica mais com nenhuma delas. A armadura, que me parece uma boa metáfora para o ego da personagem Tony Stark (a materialização desse ego), relegada a segundo plano diante da própria saúde do Tony Stark, da mulher que ele ama e de tudo e todos que dependem dele de uma forma ou de outra ou que são, para ele, importantes de alguma forma, surge como um bom arremate da vitória de Tony sobre seu ego, deixando claro para si e para todos que ele é um homem de ferro, que isto está em sua essência e que ele é isso, vestindo ou não a armadura (inclusive existe uma fala no filme sobre isso).

Se a gente se olhar no espelho, veremos que todos temos uma armadura que vestimos e que, de forma ilusória, achamos que nos dá um poder a mais, ou nos coloca numa posição inalcançável ou as duas coisas ao mesmo tempo. Tal qual Tony Stark, é recomendável que coloquemos essa armadura no seu devido lugar e que deixemos "o mecânico" dentro de nós ocupar o seu devido lugar.

Quem diria: Homem de Ferro 3 traz uma lição de vida.

O filme é bom? É meio confuso, mas dá para se divertir com ele. O trailer engana um pouco, mas...não é tão mal não.