segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Nada é impossível.


É a segunda vez que isso me acontece e não sei porque ainda me espanto... Eu toco piano, já falei isso por aqui em algum lugar. Outro dia, estava eu feliz da vida por ter conseguido todas as partituras das músicas de Yann Tiersen, em especial a de uma música que acho particularmente muito bonita, pra não dizer perfeita.

A música chama-se Comptine d´un autre été: La Démarche. Cheguei em casa e, sem nem trocar de roupa, sentei-me ao piano, abri o arquivo da partitura no meu notebook, coloquei-o em cima do referido instrumento (estava excitadíssimo!) e me pus a ler o primeiro compasso da primeira linha.

Pronto! Dá pra tocar! Quando prostrei minhas mãos sobre as teclas e iniciei a melodia.... decepção foda... :( ... P... Q... P... que porra de música escrota!! É impossível tocar esse troço!!

Desliguei o computador triste e esqueci do acontecido. Alguns dias depois, recuperado da decepção, comecei a procurar por essa música no Youtube e vi que algumas pessoas sabiam tocá-la, inclusive uma abençoada criatura que decidiu tocá-la mais lenta em formato de tutorial!!

Eu disse: "É agora!". Vi o vídeo várias vezes, pausei, vi as notas tocadas, comparei com a partitura (apenas uma nota na partitura foi "dispensada" pelo pianista, mas ela não parecia relevante para a melodia) e comecei a treinar.

A boa notícia é que, hoje em dia, consigo tocar os primeios compassos da música (a primeira frase, na verdade) de forma que ela se torna aos poucos reconhecível.

E é isso. Nada é impossível. Já tinha vivido a mesma experiência com outra música do Yann Tiersen. Chama-se Mother´s Journey. Mas, mesmo havendo tal repetição, ainda fiquei demasiado contente com essa pequena vitória.

O vídeo, quando conseguir tocar a bendita toda ou em parte, vai pro Facebook.

Falou.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Ela está sempre presente


Não sei de onde veio, nem quando começou, mas ontem presenciei algo muito lindo e quase inexplicável.

Estávamos ontem eu, meu pai, minha mãe, minha irmã, Dani e Rebeca lá na casa dos meus pais apenas jantando e conversando besteira. Quando acabamos, fomos para a sala ver televisão e brincar com a Rebeca.

Em determinado momento, rebeca vem do quarto dos meus pais com o telefone na mão e fala assim: "Tio Madi, a Cecília tá no telefone!"... Nossa...

Maria Cecília Bandeira Achilles faleceu há pouco tempo. Ela era minha sobrinha. Sobreviveu por 6 meses nesse mundo e partiu. Voltou para junto de Deus. Na época, disseram para a Rebeca que a Cecília tinha ido morar numa estrelinha lá no céu e que, de vez em quando, descia para visitar a gente.

Não sei como essa informação ou a pequena passagem da Cecília por este mundo afetou a Rebeca. Não sei se ela entende o conceito de morte. Não sei se ela estranha nunca mais ter visto a Cecília

Não faço idéia mesmo de porque a Rebeca fez isso... Mas é lindo. É a forma mais singela e pura de trazer a Cecília de volta à nossa memória sem sofrimento. A saudade aperta um pouco. A dor da lembrança quer forçar uma lágrima. Mas não dá para não sorrir vendo isso acontecer. A Cecília sempre se manteve viva e presente em nossas vidas através de todos nós. Mas a Rebeca acaba de dar novo significado a isso.

Atitude pura, simples e verdadeira. Como toda criança.

Falou.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Rio de Janeiro


Aproximando o horizonte, exsurge o Cristo Redentor de braços abertos recepcionando todos os que pela primeira vez visitam a Cidade Branca. Do alto da corcovada montanha, encimando 710 metros de altitude, despeja sobre o leito do Rio a benção para todos os que nele se espelham, a reflexão para aqueles que questionam – a si ou à vida – ou a alegria aos que já encontraram suas respostas e simplesmente vivem.

Nas ruas caminham paixões e apaixonados, gente de toda sorte que, considerando-se com sorte, sorriem e trabalham para por um sorriso em todo passante. O Rio de Janeiro continua lindo, já dizia a música. Não sei se lindo, mas simpático, cordial e receptivo, sem dúvida. Do gari ao motorista de ônibus, são todos solícitos: “Hotel IBIS?! Po dexá que te deixo na rua em frente, daí é só seguir a pé que não tem erro...”; “Pão-de-Açúcar?! Cê pega uma integração até Botafogo, de lá sobe e pega o 107 que chega rapidinho...”. E tal como os que vão a Roma, seguimos conhecendo o Rio de Janeiro.

Naturalmente dividida, aquela cidade, que só é Branca para quem a visita pela primeira vez, exala uma união típica de torcida de futebol: desmedida e emocionada. Fale mal do Rio, mas não fale mal na frente de um carioca. É compreensível o ufanismo. Seja do alto do Pão-de-Açúcar ou do ainda mais alto Corcovado, o que se vê é um espetáculo de belezas naturais cuja concepção só pode ser atribuída à intervenção divina: ilhas, lagos, mares, árvores, florestas, picos, pássaros, todos em perfeita harmonia.



A harmonia do Rio só é quebrada pela espécie dominante. Ela constrói, ergue, admira e se orgulha... e constrói, ergue, admira e se orgulha... e constrói, ergue, admira e se orgulha... E não é assim em todo lugar? É. Mesmo distorcendo as maravilhas criadas pela Natureza, este ser orgulhoso toma o cuidado de olhar com humildade para aquilo do que faz parte. Talvez eles disfarcem, mas lá no fundo sabem que são apenas um pequeno grão ocupando tal espaço e que, mesmo sem ele, e talvez até melhor sem ele, este espaço prosseguirá em esplendor eterno até que seu Criador decida que ele já deslumbrou seres suficientes durante sua existência e que agora é o momento de ceder seu lugar para outra obra de igual ou superior magnitude.

Confesso que me decepcionei com o que vi. Aliás, não com o que vi, mas com a perspectiva que tinha do que veria. Falaram tanto do Rio, mas tanto, tanto, tanto, que achei que, ao chegar, seria acometido por uma visão equivalente à do paraíso e me tornaria iluminado! É claro que estou exagerando... De fato não retornei encantado do Rio de de Janeiro. Talvez porque o visitei em abril. Afinal ele é o Rio de “janeiro”. Piada infame, eu sei.

A despeito de não ficar impressionado, compreendi de forma contundente de onde provém seu encanto e aceito agora, de bom grado, quem por aquela terra está encantado.

Até logo, Rio de Janeiro, espero visitá-lo em breve.


Falou.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Às vezes é melhor ficar calado.

Post rápido!

Pessoa 1 trabalha comigo e acabou de voltar de viagem. Pessoa 2 trabalha no mesmo prédio em outro setor.

Pessoa 2: - Olá, Pessoa 1, tu tá aqui? (a criatura tá olhando pra cara da outra e olha a pergunta que ela faz!!)
Pessoa 1: - É, já voltei... (sério!!! Se ela não fala, eu não ia saber nunca!!)
Pessoa 2: - É, e tu voltou forte, hein!?





What?????? WTF?? Forte?!!! KKKKKK. Me pergunto se a Pessoa 2 teve noção do comentário. Pra quem não faz idéia, forte é uma forma antiga, delicada e pouco discreta de dizer: Caraca, você está gorda!! Ela era usada nos idos de mil novecentos e vovó virgem, quando as pessoas, ao encontrar alguém que não viam há algum tempo, achavam natural elaborar um juízo de valor acerca da forma física do ou da infeliz e, achando pouca a indiscrição, cuidavam de materializar isso em palavras!

Me segurei pra não rir...

Ninguém merece uma dessa. Nunca diga para uma mulher (seja qual for a hipótese) que ela está gorda. A mesma ressalva vale para qualquer derivado metafórico desse adjetivo, tipo: forte, cheinha, fofa, grande (putz, grande é muito ruim! Se duvidar é pior do que gorda), redondinha, nutrida, enfim...

Lembremo-nos que somos todos lindos em essência e que a forma é só uma forma. Deixa a gordinha ser feliz...

E a Pessoa 1 nem engordou tanto assim...

Falou.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Acesso à Justiça


Doutrinariamente essa expressão envolve um monte de elementos técnicos referentes à forma como o jurisdicionado deve e pode submeter um conflito (ou um fato, em caso de procedimentos de jurisdição voluntária) à apreciação de um juiz togado e disso receber uma prestação que solucione seu problema.

Bullshit!! Brincadeira. Essa parte é importante, sem dúvida. Mas o que me ocorreu hoje é que o Acesso à Justiça envolve detalhes que vão desde a existência de uma rampa na porta do Fórum, de forma que cadeirantes possam subir ao prédio, até a presença de uma simples cadeira na sala do juiz, para que este, uma vez solicitado, possa atender a quem lhe procure.

Pequenas coisas são as mais importantes, é ou não é? O sorriso de um atendente, a compreensão do servidor, a paciência do mesmo para escutar as desgraças da vida alheia, a disposição para traduzir a linguagem técnica utilizada por advogados, juízes, promotores e procuradores para um português compreensível (muitas vezes pisando e amassando a gramática), dentre outros, definem de forma geral a proximidade da parte e do advogado com o processo.

Iniciar uma ação judicial qualquer um pode e, a julgar pela qualidade de alguns advogados que tenho visto, qualquer um consegue. Movimentar o processo, trabalhar com ele e para ele, instruí-lo de forma que chegue às mãos do juiz para o adequado julgamento é algo um tanto quanto mais complexo.

O caminho que se faz em busca da prestação jurisdicional deve ser trilhado em conjunto através de advogados e juízo. Este é imparcial e precisa daquele para a prática de certos atos (ressalvando-se os que podem ser proferidos e executados independente de provocação). Aqueles, se forem espertos, vão tomar a secretaria da vara como ponto de apoio e através dela contribuir para o bom deslinde de sua querela judicial.

Esse caminho é percorrido no dia-a-dia do fórum, subindo e descendo elevadores, pedindo processos no balcão, tirando dúvidas com os servidores, peticionando, atentando-se para o procedimento correto a ser utilizado, enfim... A instrução processual, longe de ser apenas uma idéia, manifesta-se na labuta do segurança que guarda a porta do fórum a do juiz que sentencia o processo e todos, cada um do seu jeito, contribuem para o tal acesso à justiça. Esse contato permanente e a consequente desmistificação da ação judicial aproxima os interessados da justiça que procuram, tornando-a palpável, próxima.

Em poucas palavras, o acesso à justiça começa a partir do momento em que os responsáveis por ele se mostram acessíveis.

Falou.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

E aquele que faz a diferença contagia.



Pois é. Chegando ao trabalho após ser atendido pela moça da COELCE, encontrei com uma estagiária de um advogado que sempre vejo porque eles cuidam de um processo que está sob minha responsabilidade.

Ela estava ali desde as 9hs e 30min ou 10hs da manhã aproximadamente apenas esperando pelo Diretor de Secretaria chegar e pedir uma coisa bem simples. Este só chegaria 11hs e 30min.

Inspirado pela atendente da COELCE (leia o post anterior), fui lá e resolvi o problema da moça. Ela agradeceu bastante e foi embora. Eu me senti bem com a atitude.

Violência gera violência. Gentileza gera gentileza.

Simples assim.

Falou.

Quando o ser humano faz a diferença.



Hoje fui a uma central da COELCE (concessionária responsável por distribuir energia elétrica aqui no Ceará) para mudar a titularidade da conta de luz do apartamento onde moro. Confesso que não estava de muito bom humor para fazer isso, mas tinha que fazer.

Quando cheguei, fui abordado por uma moça que cuida das senhas e que me perguntou qual seria o serviço. Eu respondi. Ela questionou se eu tinha "xerox" (ou seja, cópia) do meu CPF e RG. Eu disse que não e saí de lá atrás de uma papelaria. Voltei, e comecei a ser atendido por uma moça que me disse que havia uma conta pendente e que, para modificar o titular da conta, necessário seria pagar a mesma.

Ok. Foi exatamente a conta que eu perdi. Ela expediu uma segunda via e eu fui lá pagar a tal conta. Retornando, fui encaminhado para outra moça, de nome Daniele, que me atendeu efetivamente para o fim a que se destinava minha visita àquela empresa.

- Bom dia!
- Bom dia.
- Em posso ajudá-lo?
- Vim mudar o titular da minha conta...
- Ok.

Daí ela iniciou seus procedimentos computacionais e, concomitante, começou a puxar conversa perguntando sobre meu nome. Disse que havia atendido uma pessoa chamada Mardem certa vez e que ele fez questão de repetir 47 vezes que o nome dele terminava com "m", pedindo inclusive para checar no computador se a moça tinha digitado de forma correta. O motivo? Todo mundo achava que o nome dele terminava com "n". Achei curiosa a história, pois comigo é o contrário: todo mundo acha que meu nome termina com "m".

Acabou se instalando um diálogo do tipo "miolo-de-pote" bastante agradável. Ela contou como era difícil atender certas pessoas. Eu concordei e dei alguns exemplos, pois trabalho, dentre outras coisas, com atendimento na Justiça Federal etc.

Mesmo estando ligeiramente apressado, a situação em nada me incomodou. A moça foi a todo momento atenciosa e prestativa. Não foi incoveniente e resolveu sem maiores questionamentos o meu problema.

Simples, direto e eficiente. E com um plus: presença. Foi o que percebi dela. Ela estava ali totalmente inteira no seu trabalho que consistia não só em solucionar a parte burocrática do meu problema, mas também em fazer o cliente sentir-se bem. E ela foi bem sucedida.

Saí de lá satisfeito e feliz. Foi bem legal ver que existem pessoas que respeitam a necessidade alheia e que fazem bem o seu trabalho. Parabéns à COELCE pela contratação. E parabéns à Daniele pela disposição.

Falou.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Top Bike number 2!





Specialized Venge.

É a road bike aerodinâmica da Specialized. Na verdade, toda road bike é construída considerando-se o efeito do ar e a forma como ela o corta, mas certas bicicletas (geralmente bikes de time trial, velódromo, etc) são projetadas com o objetivo específico de serem o mais aerodinâmicas possível.

Alguns fabricantes já fizeram essa mistura de road bike com time trial, como Cérvelo e Felt. Mais recentemente a Scott e a Canyon também apresentaram bicicletas com o mesmo conceito.

A idéia é basicamente andar mais rápido. Conjugando a aerodinâmica de uma time trial e o conforto, agilidade e geometria de uma road bike, tem-se uma bicicleta feita para estradas e montanhas que permite ao ciclista pedalar e sustentar uma velocidade mais elevada.

No caso da Venge, o que fizeram foi unir o que há de melhor na Transition e na Tarmac.



Specialized Tarmac SL3


Specialized Transition

É isso. Preço? Considerando que o produto acima foi feito pela Specialized em parceria com a Mclaren, dá para imaginar que é algo no momento fora do mercado.

Falou.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Caviloso? Capadócio?




Quer atribuir características pejorativas a alguém sem que a pessoa saiba do que você está falando? Olha aí duas palavras que se prestam a esse fim: caviloso e capadócio. Hein?? É. Acho que pouca gente sabe o significado desses adjetivos aí. E pra você que quer xingar as pessoas de forma "culta", aí vai:

Caviloso: aquele que usa astuciosamente de sofismas, pretextos e subterfúgios; que dá às palavras sentido falso, interpretando-as maliciosamente.

Capadócio: pessoa de maneiras acanalhadas, charlatão, trapaceiro, malandro.

Salvo engano (porque não tive paciência de ir atrás dos outros verbetes), essas palavras possuem outros significados também.

Ontem um advogado chamou outro de caviloso... Isso pode dar um problema...


Falou

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Tem um ninho de passarinho no meu capacete...



Tem um ninho de passarinho no meu capacete. É sério. Não estou brincando. Tem um ninho de passarinho no meu capacete! Olha aí:


Até que a frase título do post daria uma metárfora boa, né? Tipo para dizer que a cabeça de alguém (ou a sua própria) está cheia de coisas que normalmente não deveriam passar por ela... Ou que algo é ou está meio confuso... Sei não.

O que sei é que, quando viajei para o Piocerá, esqueci meu capacete reserva pendurado na varanda secando. Quando voltei, tinha um ninho dentro dele. Obviamente não tive coragem de desfazer uma obra tão primorosa da natureza e assim ela vai ficar até os filhotes alçarem vôo.

Falou.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Ela se foi... ou apenas voltou.


Não importa o quanto dure, a vida é sempre a mesma para todos: você nasce, luta para sobreviver, aprende o que tem que ser aprendido e, no fim, retorna para os braços de sua origem.


Cecília nasceu, lutou e se foi.


É... foi foda. O falecimento dela foi muito triste. Não podia ser diferente, visto que ela foi muito esperada...

No entanto esse acontecimento (morte física) era uma possibilidade real e conhecíamos os riscos. Ela ter partido (ou simplesmente retornado) acabou se tornando, na verdade, um alívio, tendo em vista o sofrimento que seu corpinho passava. Se pensarmos com clareza, veremos que Maria Cecília Bandeira Achilles está melhor agora do que jamais esteve neste planeta.


A realidade é que essa "perda" dói porque somos limitados demais para entender a perfeição divina. Sempre desejamos o que achamos melhor em termos mundanos, carnais e egóicos e, quando as coisas não acontecem dentro do que humanamente foi planejado, dá nisso: sofrimento.


Paciência.


Mesmo assim, mesmo com a esperança de vida nutrida por todos, minha Mamãe e minha Irmã (mãe da Cecília), já cientes de que a situação não era fácil, fizeram uma coisa muito boa, digna e madura nas últimas semanas: elas disseram para Cecília que ela podia ir se quisesse. Isso foi uma libertação tanto para elas quanto para a Cecí. E esse princípio de aceitação de sua partida sem dúvida vai ajudar muito na recuperação do impacto.


No fim, a verdade mesmo é que Cecília está muito bem viva onde quer que esteja. O que sepultamos no cemitério neste sábado foi apenas o invólucro por ela ocupado nestes seis meses... Um lindo invólucro... um anjinho, como disse minha irmã...


E assim nos despedimos dela... Mas apenas em parte... O corpo dela não está mais entre nós, não dá para negar. Sua essência, no entanto, está muito bem resguardada em nossos corações e em tudo que nos cerca, comungando com o universo em absoluta presença.


TMTA.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Reflexos



Minha namorada tem um blog. E faz um p... sucesso! Também né, a gata é formada em Direito e Letras, já tem um mestrado nas costas e adora escrever... Não podia ser diferente.

Visite: anateka.blogspot.com. É muito legal. Todo mundo que eu conheço que já leu algum dos posts dela virou fã.

E esse post é só pra adular um pouquinho. :)

Falou.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Piocerá 2011


Foi muito legal participar da competição apesar de sua organização, como sempre, deixar a desejar. Dessa vez não foram as etapas, ou as marcações das trilhas ou os pontos de apoio. O problema foram os deslocamentos de uma etapa para outra. Foda....

Bom, pequeno histórico das etapas:

Primeira Etapa: Teresina - União. Etapa rápida e um pouco tensa no começo. O caminhão demorou a chegar com nossas bikes e isso estressou um pouco. Distância: aproximadamente 60km, fora o deslocamento do fim da especial até o fim da etapa propriamente dita. Acompanhei o pelotão principal de perto por uns 35km, mais ou menos, até que comecei a sentir dor na lombar e fazer força ficou muito difícil. Dica: não altere o bike fit antes de uma competição.

Segunda Etapa: Barreirinhas - Tutoia. Etapa rápida novamente, apesar de ser na praia. Depois de uma viagem de barco de 3hs, largamos na areia frouxa empurrando a bike até o solo mais duro. Montei na bike, mas nesse ponto o pelotão principal já tomava distãncia. Iniciei a perseguição. Alguns tentaram vir atrás de mim, mas não conseguiram. Passei de alguns mais a frente e fiz um pequeno pelotão com o Zelito e outro cara que eu não conhecia. O cara não ajudou tanto e acabamos sendo alcançados por um pelotão maior que vinha de trás. Fiquei com eles, mas, já terminando o trecho arenoso, a corrente quebrou. Consertei, voltei à corrida, mas a corrente quebrou de novo. Consertei mais uma vez, mas a corrente quebrou novamente e dessa vez levou o cãmbio traseiro junto, Fim de prova. Não terminei e fui penalizado. Dica: não custa fazer uma fezinha antes da prova e, caso o câmbio quebre, coloque a corrente só no cassete e nas coroas, fora do passador. Só vim pensar nisso quando era tarde demais.

Terceira Etapa: Cocal - Viçosa. Etapa de subida. Larguei de novo com o pelotão, mas, depois de de 12km comecei a passar mal. Tive uma "coisa" chamada reflexo vaso vagal. Foda. Uma tolice causada pela displicência de não ir ao banheiro antes da prova. Resultado: me senti tonto, com sono e o batimento cardíaco não subia nem tomando susto! Em consequencia não dava para andar rápido. Dica: sempre vá ao banheiro antes da prova.

Quarta Etapa: Senador Sá - Jijoca. Etapa rápida. Andei bem na prova, apesar de largar atrás porque, novamente, o caminhão atrasou e as bikes chegaram tarde. Muita areia batida e molhada. Minha média de velocidade foi de 28,05km/h. Nada mal, considerando uma etapa com areia (meu pior terreno). Dica: nessa etapa tudo correu bem. Nada específico para recomendar.

Algumas fotos minhas durante a prova, tiradas pela organização

Etapa 4

Etapa 2
É isso aí. Post rápido, porque estou doente.

Falou.


segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Mulheres e Boates...


Mulheres gostam de dançar. Na verdade, todo mundo gosta de dançar. No entanto mulheres tem alguma coisa com a história de sair para dançar ou sair pra "balada" que é meio estranha. Até hoje, por falar nisso, me pergunto onde é essa "balada", mas ninguém nunca me disse...

Bom, sexta-feira passada fomos eu a Garota Elíptica para a festa de aniversário de uma colega nossa lá do trabalho. Muito animada a festa. Certa hora, após o jantar e o tradicional "parabéns a você", o DJ começou a tocar, as pessoas começaram a se aproximar da pista de dança (inclusive eu e a Garota Elíptica) e o resto vocês podem imaginar. Foi uma noite excelente.

O que me chamou a atenção em certo momento da festa é que havia 2 ou 3 casais um pouco mais afastados que estavam parados só olhando todos dançarem. O que me chamou a atenção em dobro foi a cara das namoradas! Caraca... Sabe aquela cara de "eu quero fazer isso, mas esse banana com quem eu saio não gosta"... Eu sei bem como é essa cara, porque já a vi antes, numa época muito, muito distante, na qual eu achava que não gostava de boates e coisas do gênero.

A cara das meninas me fez refletir sobre algumas coisas. A primeira é que todas as mulheres gostam de dançar, como disse antes. Existem aquelas que realmente sabem dançar (como a Garota Elíptica) e aquelas que, mesmo não sabendo nada específico sobre o assunto, querem participar da tal da "balada", marcando presença na pista, saindo em fotos, etc... A segunda coisa é que esse gostar muitas vezes é meio exagerado. Já vi acontecer, inclusive. A menina tá louca pra sair pra um lugar que é super badalado e tal. Todo mundo vai e quando chega, fica lá a criatura encostada no canto, murcha... No outro dia tá espalhando pra todo mundo que foi pra tal lugar e que foi super legal, que chegou não sei que horas em casa, etc... Na época do colégio isso é bem comum. É como se o objetivo de sair pra "balada" não fosse curtir a "balada" e sim contar, no dia seguinte, que tinha ido pra "balada" (a reiteração da palavra balada é proposital). Isso que eu acabei de escrever, by the way, é a coisa estranha a que me referi anteriormente...

Inócuo, é ou não é? E a mesma pessoa muitas vezes não suporta ficar em casa sexta ou sábado à noite... Não sei o que é pior: sair de casa pra gastar dinheiro e não se divertir ou ficar em casa sem fazer nada... As duas opções não são lá muito atrativas, mas, fala sério: se é pra sair, pelo amor de Deus, divirta-se! Não importa se essa diversão é conversar, dançar, beber (sem exageros, por favor), contar piada, ver um filme, falar mal da vida alheia, etc. Apenas divirta-se. É bem simples, na verdade...

Isso me remete às meninas do aniversário. Elas estavam lá com a cara que já descrevi e, obviamente, nem um pouco contentes com a própria situação. O que fazer? Os namorados não "gostam" de dançar, elas não querem deixar os caras sozinhos! Simples: transforme a situação você, garota cujo namorado não quer dançar. Convida ele pra ficar mais perto da pista, perto de você e de amigos em comum (esquece esse negócio de formar um círculo, que é muito escroto!). Deixa o cara à vontade, sem a pressão de ter que fazer isso ou aquilo. Ou então não vai dançar! Puxa conversa, curte a música só ouvindo, vai se agarrar com o cara, sei lá...

E você, Mané que acha que não gosta de dançar, pára de se preocupar! Não precisa ser um Fred Astaire! Basta ficar ali perto da respectiva, meio que balizando, tentando acompanhar, mexendo um pouco o corpo... Permita-se uma diversão um pouco mais dinâmica! Sem esquecer de deixar espaço pra gata de forma que ela se sinta propriamente na "balada". E o principal: não dê importância ao que os outros pensam de você, ou para o que você mesmo pensa de você ou para o que você acha que os outros pensam de você...

Dançar é legal. Não dançar também. Conversar é legal. Não conversar também. Sair de casa é legal. Não sair de casa também. Qualquer coisa é legal, se você está presente com as pessoas certas... Ainda não sei onde é a tal "balada", mas sei que ela não depende do lugar onde acontece, mas sim daqueles que a frequentam.

Falou.

P.S.: Our moose friend had the best party!