quarta-feira, 27 de abril de 2011

Às vezes é melhor ficar calado.

Post rápido!

Pessoa 1 trabalha comigo e acabou de voltar de viagem. Pessoa 2 trabalha no mesmo prédio em outro setor.

Pessoa 2: - Olá, Pessoa 1, tu tá aqui? (a criatura tá olhando pra cara da outra e olha a pergunta que ela faz!!)
Pessoa 1: - É, já voltei... (sério!!! Se ela não fala, eu não ia saber nunca!!)
Pessoa 2: - É, e tu voltou forte, hein!?





What?????? WTF?? Forte?!!! KKKKKK. Me pergunto se a Pessoa 2 teve noção do comentário. Pra quem não faz idéia, forte é uma forma antiga, delicada e pouco discreta de dizer: Caraca, você está gorda!! Ela era usada nos idos de mil novecentos e vovó virgem, quando as pessoas, ao encontrar alguém que não viam há algum tempo, achavam natural elaborar um juízo de valor acerca da forma física do ou da infeliz e, achando pouca a indiscrição, cuidavam de materializar isso em palavras!

Me segurei pra não rir...

Ninguém merece uma dessa. Nunca diga para uma mulher (seja qual for a hipótese) que ela está gorda. A mesma ressalva vale para qualquer derivado metafórico desse adjetivo, tipo: forte, cheinha, fofa, grande (putz, grande é muito ruim! Se duvidar é pior do que gorda), redondinha, nutrida, enfim...

Lembremo-nos que somos todos lindos em essência e que a forma é só uma forma. Deixa a gordinha ser feliz...

E a Pessoa 1 nem engordou tanto assim...

Falou.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Acesso à Justiça


Doutrinariamente essa expressão envolve um monte de elementos técnicos referentes à forma como o jurisdicionado deve e pode submeter um conflito (ou um fato, em caso de procedimentos de jurisdição voluntária) à apreciação de um juiz togado e disso receber uma prestação que solucione seu problema.

Bullshit!! Brincadeira. Essa parte é importante, sem dúvida. Mas o que me ocorreu hoje é que o Acesso à Justiça envolve detalhes que vão desde a existência de uma rampa na porta do Fórum, de forma que cadeirantes possam subir ao prédio, até a presença de uma simples cadeira na sala do juiz, para que este, uma vez solicitado, possa atender a quem lhe procure.

Pequenas coisas são as mais importantes, é ou não é? O sorriso de um atendente, a compreensão do servidor, a paciência do mesmo para escutar as desgraças da vida alheia, a disposição para traduzir a linguagem técnica utilizada por advogados, juízes, promotores e procuradores para um português compreensível (muitas vezes pisando e amassando a gramática), dentre outros, definem de forma geral a proximidade da parte e do advogado com o processo.

Iniciar uma ação judicial qualquer um pode e, a julgar pela qualidade de alguns advogados que tenho visto, qualquer um consegue. Movimentar o processo, trabalhar com ele e para ele, instruí-lo de forma que chegue às mãos do juiz para o adequado julgamento é algo um tanto quanto mais complexo.

O caminho que se faz em busca da prestação jurisdicional deve ser trilhado em conjunto através de advogados e juízo. Este é imparcial e precisa daquele para a prática de certos atos (ressalvando-se os que podem ser proferidos e executados independente de provocação). Aqueles, se forem espertos, vão tomar a secretaria da vara como ponto de apoio e através dela contribuir para o bom deslinde de sua querela judicial.

Esse caminho é percorrido no dia-a-dia do fórum, subindo e descendo elevadores, pedindo processos no balcão, tirando dúvidas com os servidores, peticionando, atentando-se para o procedimento correto a ser utilizado, enfim... A instrução processual, longe de ser apenas uma idéia, manifesta-se na labuta do segurança que guarda a porta do fórum a do juiz que sentencia o processo e todos, cada um do seu jeito, contribuem para o tal acesso à justiça. Esse contato permanente e a consequente desmistificação da ação judicial aproxima os interessados da justiça que procuram, tornando-a palpável, próxima.

Em poucas palavras, o acesso à justiça começa a partir do momento em que os responsáveis por ele se mostram acessíveis.

Falou.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

E aquele que faz a diferença contagia.



Pois é. Chegando ao trabalho após ser atendido pela moça da COELCE, encontrei com uma estagiária de um advogado que sempre vejo porque eles cuidam de um processo que está sob minha responsabilidade.

Ela estava ali desde as 9hs e 30min ou 10hs da manhã aproximadamente apenas esperando pelo Diretor de Secretaria chegar e pedir uma coisa bem simples. Este só chegaria 11hs e 30min.

Inspirado pela atendente da COELCE (leia o post anterior), fui lá e resolvi o problema da moça. Ela agradeceu bastante e foi embora. Eu me senti bem com a atitude.

Violência gera violência. Gentileza gera gentileza.

Simples assim.

Falou.

Quando o ser humano faz a diferença.



Hoje fui a uma central da COELCE (concessionária responsável por distribuir energia elétrica aqui no Ceará) para mudar a titularidade da conta de luz do apartamento onde moro. Confesso que não estava de muito bom humor para fazer isso, mas tinha que fazer.

Quando cheguei, fui abordado por uma moça que cuida das senhas e que me perguntou qual seria o serviço. Eu respondi. Ela questionou se eu tinha "xerox" (ou seja, cópia) do meu CPF e RG. Eu disse que não e saí de lá atrás de uma papelaria. Voltei, e comecei a ser atendido por uma moça que me disse que havia uma conta pendente e que, para modificar o titular da conta, necessário seria pagar a mesma.

Ok. Foi exatamente a conta que eu perdi. Ela expediu uma segunda via e eu fui lá pagar a tal conta. Retornando, fui encaminhado para outra moça, de nome Daniele, que me atendeu efetivamente para o fim a que se destinava minha visita àquela empresa.

- Bom dia!
- Bom dia.
- Em posso ajudá-lo?
- Vim mudar o titular da minha conta...
- Ok.

Daí ela iniciou seus procedimentos computacionais e, concomitante, começou a puxar conversa perguntando sobre meu nome. Disse que havia atendido uma pessoa chamada Mardem certa vez e que ele fez questão de repetir 47 vezes que o nome dele terminava com "m", pedindo inclusive para checar no computador se a moça tinha digitado de forma correta. O motivo? Todo mundo achava que o nome dele terminava com "n". Achei curiosa a história, pois comigo é o contrário: todo mundo acha que meu nome termina com "m".

Acabou se instalando um diálogo do tipo "miolo-de-pote" bastante agradável. Ela contou como era difícil atender certas pessoas. Eu concordei e dei alguns exemplos, pois trabalho, dentre outras coisas, com atendimento na Justiça Federal etc.

Mesmo estando ligeiramente apressado, a situação em nada me incomodou. A moça foi a todo momento atenciosa e prestativa. Não foi incoveniente e resolveu sem maiores questionamentos o meu problema.

Simples, direto e eficiente. E com um plus: presença. Foi o que percebi dela. Ela estava ali totalmente inteira no seu trabalho que consistia não só em solucionar a parte burocrática do meu problema, mas também em fazer o cliente sentir-se bem. E ela foi bem sucedida.

Saí de lá satisfeito e feliz. Foi bem legal ver que existem pessoas que respeitam a necessidade alheia e que fazem bem o seu trabalho. Parabéns à COELCE pela contratação. E parabéns à Daniele pela disposição.

Falou.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Top Bike number 2!





Specialized Venge.

É a road bike aerodinâmica da Specialized. Na verdade, toda road bike é construída considerando-se o efeito do ar e a forma como ela o corta, mas certas bicicletas (geralmente bikes de time trial, velódromo, etc) são projetadas com o objetivo específico de serem o mais aerodinâmicas possível.

Alguns fabricantes já fizeram essa mistura de road bike com time trial, como Cérvelo e Felt. Mais recentemente a Scott e a Canyon também apresentaram bicicletas com o mesmo conceito.

A idéia é basicamente andar mais rápido. Conjugando a aerodinâmica de uma time trial e o conforto, agilidade e geometria de uma road bike, tem-se uma bicicleta feita para estradas e montanhas que permite ao ciclista pedalar e sustentar uma velocidade mais elevada.

No caso da Venge, o que fizeram foi unir o que há de melhor na Transition e na Tarmac.



Specialized Tarmac SL3


Specialized Transition

É isso. Preço? Considerando que o produto acima foi feito pela Specialized em parceria com a Mclaren, dá para imaginar que é algo no momento fora do mercado.

Falou.