Minha sobrinha nasceu!! Fernanda, o nome dela. Depois faço um post mais completo sobre o assunto... ou não. Mas o fato é que já estou encantado, apaixonado e babando na cria nova. Mas vim aqui falar sobre uma cena simples, corriqueira até, mas muito bonita, que presenciei semana passada.
Minha irmã, mãe da Fernanda, está na casa da minha mãe enquanto as coisas, em geral, se acalmam. Lá, minha mãe, avó da Fernanda, ajuda muito nos cuidados com a pequena. Pega, põe para dormir, dá banho, enfim... Minha mãe é muito jeitosa com crianças e logo os bebês gostam dela, se sentindo bem com sua presença.
Com a Fernanda não é diferente. No entanto, mesmo diante de tanto carinho e cuidado da avó, nada se compara ao toque da mãe.
Quinta ou sexta-feira passadas, Fernanda acabara de ser banhada e foi colocada no colo da minha irmã para mamar (na mamadeira com leite retirado do peito, mas isso é outra história...). No momento em que ela estava ali, deitada nos braços de sua mãe, fiquei atento a seus olhos. Ela observava minha irmã e acompanhava todos os movimentos dela, quase respondendo com o olhar ao que minha irmã, com ela, conversava.
Esses olhinhos estavam vidrados e se expressavam de forma única, diferente do que antes eu já havia presenciado com minha mãe (avó), meu pai, os tios ou mesmo com o pai dela. Era um olhar de cumplicidade, admiração e confiança próprio de quem se entrega cegamente a alguém. Lindo.
Não importa o que façamos para mostrar à nossa Bandeirinha (Fernanda Bandeira) o quanto nos importamos e gostamos dela. Não importa o tamanho do sentimento que tenhamos por ela, ou o carinho que por ela demonstramos. O resto da família inteira é apenas coadjuvante numa história que será construída fundamentalmente entre mãe e filha. E nada nunca vai superar o enlace que existe entre elas.
Como já dizia meu pai: "mãe é mãe".