terça-feira, 27 de janeiro de 2015

O incerto é certo. Ou não?






Do que vale ser certo de si, se essa certeza é meramente superficial e serve apenas para te dar a certeza de que não se tem certeza do que supostamente deveria ser certo?

Não sei se isso aí faz sentido pra alguém, mas pra mim faz... E muito.

O princípio da incerteza de Heisenberg, que diz, dentre outras coisas, não ser possível medir o momento e a posição de determinada partícula ao mesmo tempo, já mostra que o incerto faz parte da natureza em sua matriz mais elementar.

Se pensarmos sobre isso em matéria de seres humanos, aí sim teremos certeza absoluta de que o incerto é o certo. Por que? Porque o ser humano é complexo demais (física, psico e emocionalmente) para ter certeza de algo. O ser humano, enquanto forma de vida mais adaptável até aqui conhecida, é construído para ser incerto... Ao menos assim me parece.

A incerteza nos faz cautelosos, criativos e ávidos por conhecimento. É ela que nos torna inseguros também, algumas vezes, mas é aí que o consciente deve falar alto e exercer seu direito de escolha. Esta, realizada de forma responsável, afasta a insegurança e abraça a incerteza como um universo de possibilidades.

Os que não entendem isso querem e tentam meramente exercer controle. Controle sobre o que? Sobre tudo: coisas e pessoas... Lamento muito por esse tipo de gente. Estão quase fadados a serem infelizes ou a fazerem outros infelizes. Maaaaaaaaaaaaas assim é a vida.

É isso. Pensamentos aleatórios expressados por escrito para descansar uma cabeça que acaba de analisar aproximadamente 70 processos.




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