Na mesma época em que descobri a música Todo Azul do Mar, me deparei também com Lua e Flor, de Osvaldo Montenegro. Também é muito bonita, apesar de não me chamar tanta atenção quanto à primeira aqui citada.
Eu amava como amava algum cantor
De qualquer clichê, de cabaré, de lua e flor.
Eu sonhava como a feia na vitrine,
Como carta que se assina em vão.
Eu amava como amava um sonhador,
Sem saber porque, e amava ter no coração
A certeza ventilada de poesia
De que o dia não amanhece, não.
Eu amava como amava um pescador
Que se encanta mais com a rede que com o mar.
Eu amava como jamais poderia
Se soubesse como te contar..
Eu amava como amava um pescador
Que se encanta mais com a rede que com o mar.
Eu amava como jamais poderia
Se soubesse como te contar.
De qualquer clichê, de cabaré, de lua e flor.
Eu sonhava como a feia na vitrine,
Como carta que se assina em vão.
Eu amava como amava um sonhador,
Sem saber porque, e amava ter no coração
A certeza ventilada de poesia
De que o dia não amanhece, não.
Eu amava como amava um pescador
Que se encanta mais com a rede que com o mar.
Eu amava como jamais poderia
Se soubesse como te contar..
Eu amava como amava um pescador
Que se encanta mais com a rede que com o mar.
Eu amava como jamais poderia
Se soubesse como te contar.
A música é legal, as metáforas são boas, mas acho ela emotivamente regular. No entanto o seguinte verso é incrível: "Eu amava como jamais poderia se soubesse como te contar". Muito bom e auto-explicativo. Como acho que interpretá-lo reduziria o seu valor poético, vou deixá-lo aqui apenas destacado.
É isso.
Falou.
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