quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Tem um ninho de passarinho no meu capacete...



Tem um ninho de passarinho no meu capacete. É sério. Não estou brincando. Tem um ninho de passarinho no meu capacete! Olha aí:


Até que a frase título do post daria uma metárfora boa, né? Tipo para dizer que a cabeça de alguém (ou a sua própria) está cheia de coisas que normalmente não deveriam passar por ela... Ou que algo é ou está meio confuso... Sei não.

O que sei é que, quando viajei para o Piocerá, esqueci meu capacete reserva pendurado na varanda secando. Quando voltei, tinha um ninho dentro dele. Obviamente não tive coragem de desfazer uma obra tão primorosa da natureza e assim ela vai ficar até os filhotes alçarem vôo.

Falou.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Ela se foi... ou apenas voltou.


Não importa o quanto dure, a vida é sempre a mesma para todos: você nasce, luta para sobreviver, aprende o que tem que ser aprendido e, no fim, retorna para os braços de sua origem.


Cecília nasceu, lutou e se foi.


É... foi foda. O falecimento dela foi muito triste. Não podia ser diferente, visto que ela foi muito esperada...

No entanto esse acontecimento (morte física) era uma possibilidade real e conhecíamos os riscos. Ela ter partido (ou simplesmente retornado) acabou se tornando, na verdade, um alívio, tendo em vista o sofrimento que seu corpinho passava. Se pensarmos com clareza, veremos que Maria Cecília Bandeira Achilles está melhor agora do que jamais esteve neste planeta.


A realidade é que essa "perda" dói porque somos limitados demais para entender a perfeição divina. Sempre desejamos o que achamos melhor em termos mundanos, carnais e egóicos e, quando as coisas não acontecem dentro do que humanamente foi planejado, dá nisso: sofrimento.


Paciência.


Mesmo assim, mesmo com a esperança de vida nutrida por todos, minha Mamãe e minha Irmã (mãe da Cecília), já cientes de que a situação não era fácil, fizeram uma coisa muito boa, digna e madura nas últimas semanas: elas disseram para Cecília que ela podia ir se quisesse. Isso foi uma libertação tanto para elas quanto para a Cecí. E esse princípio de aceitação de sua partida sem dúvida vai ajudar muito na recuperação do impacto.


No fim, a verdade mesmo é que Cecília está muito bem viva onde quer que esteja. O que sepultamos no cemitério neste sábado foi apenas o invólucro por ela ocupado nestes seis meses... Um lindo invólucro... um anjinho, como disse minha irmã...


E assim nos despedimos dela... Mas apenas em parte... O corpo dela não está mais entre nós, não dá para negar. Sua essência, no entanto, está muito bem resguardada em nossos corações e em tudo que nos cerca, comungando com o universo em absoluta presença.


TMTA.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Reflexos



Minha namorada tem um blog. E faz um p... sucesso! Também né, a gata é formada em Direito e Letras, já tem um mestrado nas costas e adora escrever... Não podia ser diferente.

Visite: anateka.blogspot.com. É muito legal. Todo mundo que eu conheço que já leu algum dos posts dela virou fã.

E esse post é só pra adular um pouquinho. :)

Falou.